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Arteira 56 - Nara, a menina disse coisas - Teatro Cândio Mendes

Nara, a menina disse coisas - flyer

Teatro

   

"Nara, a menina disse coisas"

O Espetáculo Musical Teatral

Nara Leão, artista única por ser tão multifacetada, saiu de cena em 1989, após lutar por anos contra um aneurisma. Mas seu legado permanecerá para sempre, como agora, quando sua vida é contada e cantada no teatro. NARA, A MENINA DISSE COISAS tem as assinaturas do jornalista Hugo Sukman em parceria com o diretor e ator Marcos França. O título foi tirado de um poema escrito por Carlos Drummond de Andrade para a cantora, que além de inquestionável talento, também era admirada por suas declarações políticas e por sua coragem em dar voz a canções que criticavam nossas mazelas em pleno governo militar. Aline Carrocino, também produtora da montagem, vive Nara no palco que divide com Marcos França, que personifica os papéis masculinos, e mais três músicos. 

O ponto de partida do musical é um show de Carlos Lyra nos anos 80, quando o cantor é surpreendido pela presença de Nara na platéia. Ela sobe ao palco e, na hora de cantar, tem um dos seus lapsos de memória, mais e mais comuns. Essa característica é o artifício para a primeira das muitas mudanças de tempo na trama, sem, contudo, seguir uma ordem cronológica. Entre as passagens, sua emancipação aos 16 anos (seu pai defendeu a independência feminina), seu encontro com Ronaldo Bôscoli, com quem romperia relações em seguida (e consequentemente com a bossa nova), a descoberta do aneurisma, sua aproximação do samba de morro, das canções de protesto, da Tropicália e o exílio na França, de onde, volta apaziguada com a bossa nova e com outros clássicos do cancioneiro brasileiro, os quais visitaria já consagrada.


No repertório, temas como “Primavera” (Lyra e Vinicius), “Carcará” (João do Vale, do emblemático show “Opinião”), “Se é Tarde me Perdoa” (Lyra e Bôscoli) e canções daquele que foi o compositor mais presente no repertório da intérprete: Chico Buarque. São músicas como “João e Maria”, “Soneto”, “História de Uma Gata” (do musical “Os Saltimbancos”, apresentado no hoje extinto Canecão) e, claro, “A Banda”, a primeira das muitas canções que gravaria do autor. O compacto com essa música, vale dizer, vendeu 50 mil cópias – feito que desbancou Frank Sinatra na época.
 

Sinopse

O musical conta e canta a vida de Nara Leão, cantora de personalidade forte, de grande influência e coragem. Nunca se deixou calar ou abater, tanto é que deu voz a canções de protesto em pleno regime militar, abrindo portas para muitos outros artistas e gerações vindouras. Entre um e outro relato, o som de uma canção. "Primavera", "Carcará", "Se é Tarde me Perdoa", e claro, "A Banda", a primeira das muitas canções que gravaria do seu compositor mais presente: Chico Buarque.

Arteira 56 - Dançando no Escuro - teatro SESI Centro

Nara, a menina disse coisas

com Aline Corrocino e Marcos França - foto Janderson Pires

Ficha técnica:

Idealização: Christovam de Chevalier
Dramaturgia: Hugo Sukman e Marcos França
Direção: Priscila Vidca
Direção Musical: Guilherme Borges
Elenco: Aline Carrocino e Marcos França
Iluminação: Paulo César Medeiros
Cenário: Pati Faedo
Figurino: Paula Ströher
Desenho de som: Branco Ferreira
Visagismo: Vitor Martinez
Assessoria de Imprensa: Christovam deChevalier
Programação Visual: Cacau Gondomar
Fotografia: Janderson Pires
Direção de Produção: Aline Carrocino e Heder Braga
Realização: Aline Carrocino e Guilherme Borges

SERVIÇO:

Estreia: reestreia 24 de maio (quinta)

Temporada: de 24 de maio a 15 de junho de 2018

Horários: quinta e sexta - 20h

Ingresso: R$ 50 (inteira) - R$ 25 (meia)

Classificação indicativa: LIVRE

Duração: 80 min.

SALA MUNICIPAL BADEN POWELL

Endereço: Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 360, Copacabana

Telefone: (21) 2547-9147

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Arteira 56

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